segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Concurso de Poesia Inter-Escolas de Gaia 2011

O Concurso de Poesia Inter-Escolas de Gaia tem início hoje, dia 10 de janeiro e termina no dia 10 de março.
Pela primeira vez, este Concurso decorre em parceria com as Escolas/Agrupamentos do concelho de Vila Nova de Gaia, a Associação de Escritores de Gaia e a Biblioteca Municipal de V. N. de Gaia, conforme o Regulamento aqui/ ou /aqui apresentado.
Concurso de Poesia – breve Memória
Em 1999, a Biblioteca da Escola Secundária com 3º Ciclo de Oliveira do Douro - em parceria com as Bibliotecas das Escolas EB 2/3 de Avintes, Gervide, Olival, Vilar de Andorinho e as Secundárias/3 de Almeida Garrett e Diogo de Macedo (Olival) - iniciou a dinamização do Concurso de Poesia entre os alunos destas escolas que então integravam o Centro de Formação Gaia Nascente, promotor do intercâmbio. Desde essa data, o projecto foi crescendo, destinando-se, na actualidade, a toda a comunidade educativa (alunos, docentes, funcionários, encarregados de educação) das respectivas escolas. Realce-se, também, a preciosa colaboração, ao longo de todo o processo, da Biblioteca Pública Municipal de Vila Nova de Gaia, nomeadamente na participação em júris e na oferta dos prémios finais em cerimónias que têm ocorrido por vezes nas suas instalações, com o envolvimento de poetas e de professores e alunos pertencentes a Grupos de Teatro e de Arte de Bem Dizer das escolas participantes os quais dinamizam sessões de Leitura/Poesia/Teatro. Este projecto tem contado com a colaboração de professores de Português das escolas concorrentes. Já têm igualmente colaborado nesta iniciativa os poetas Odete Boaventura, Virgínia Monteiro, Anthero Monteiro, Eduardo Roseira e Fernando Morais, da Associação dos Escritores de Gaia, bem como o seu Presidente, Dr. Miguel Miranda. No presente ano, o Concurso decorre em parceria com todas as escolas e agrupamentos do concelho de Vila Nova de Gaia.
               Imortalidade
   Todo o poeta verdadeiro é imortal
   pelo que antevê
   pelo que pressente
   pelo que redescobre

   todo o poeta é imortal
   no seu amor à humanidade
   pela recusa da injustiça
   pela recusa da malvadez
   pela recusa da covardia

   pela institucionalização do amor
   pelo sonho construído
   pela raiz do pensamento
   pela liberdade de todos os seres
   todo o poeta é imortal

   pela redenção da chuva e do calor
   pela lealdade com todos
   pelo que semeou
   no coração dos homens
   pelo que realizou ontem e hoje
   e pelo que fará em todos os futuros

   todo o poeta é imortal!
in Fernando Morais, Ao Povo do Mundo,
                                                 Coimbra, Temas Originais, 2010
Contamos com a vossa participação!